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Da produção à Transformação
Ao longo de 20 anos aprendemos a transformar os excedentes do nosso ecossistema em comida. Algumas das atividades foram apenas recriadas como o pão ou a carne de porco, mas a maioria foi desenvolvida de novo. Do nada. Adaptámos e remodelámos os edifícios existentes no monte do Freixo do Meio e gradualmente instalámos uma série de pequenas fábricas de produção alimentar:
Todas as unidades de transformação são visitáveis em condições a acordar.
lugar de convergência
O Freixo do Meio é um lugar de convergência de pessoas, ideias, culturas, tradições e conhecimento, que juntam os seus saberes e sabores na transformação de alimentos.
Veio da aldeia de Foros de Vale de Figueira a preparação do pão, dos enchidos, da massa de pimentão e da carne de porco.
As restantes fomos aprender pelo mundo: a charcutaria cruza a tradição da escola de Viena de Áustria com a alentejana; na Catalunha que fomos inspirados pelo modo de conservar os vegetais e de produzir o vinho natural; a forma de tratarmos e preparamos a bolota é resultado da junção da tradição da Península Ibérica, da Alemanha, da Grécia e da Itália.
Casa nº 1. A pequena adega do monte, as chaminés do fumeiro e o forno do pão são as únicas estruturas originais de produção de alimento que se mantém ativas ainda hoje. A dimensão do lagar, reduzido por nós a um terço, mostra bem a importância ancestral da cultura da vinha no nosso montado. Especializamo-nos desde 2005 em vinho natural tinto e em sumo de uva natural, não ultrapassando a produção anual de mil litros. O Sr. António Abel e o Alfredo são os responsáveis pelos néctares da casa.
Casa nº 7. Equipada com um caniço de secagem, descasque, moagem e torra, a unidade de transformação de bolota do Freixo do Meio labora anualmente dez toneladas de bolota fresca. Sob a responsabilidade da Edite Ferreira, a unidade seca em Janeiro e Fevereiro a bolota que vai ser laborada ao longo de todo o ano. Os produtos principais são a farinha, a migalha, a infusão e a bolota descascada.
Casa nº 8. Conservar excedentes utilizando os métodos que melhor preservam, necessitam de menos recursos e contribuem para uma menor pegada ecológica, foi sempre a nossa meta. Nesta unidade equipada com um autoclave elaboramos sopas, conservas vegetais, patês vegetais ou hambúrgueres vegetais. A unidade conta com um abatedor de temperatura para ultracongelados e esta licenciada sob nº 892-2018.
Casa nº 9. A unidade de vegetais frescos recebe, lava, escolhe e acondiciona diariamente cerca de 100 kg de hortícolas produzidos por nós e pelos nossos parceiros bem como as plantas e os cogumelos selvagens que colhemos. Localizada na antiga casa das mulas do Monte da Herdade do Freixo do Meio, esta unidade conta com uma ampla câmara de frio.
Casa nº 13. A Cozinha do Monte atualmente localizada junto à nossa cantina, no antigo cabanão dos bois, cozinha, para além das refeições diárias dos cooperantes e dos visitantes, uma vasta gama de alimentos que promove a eficiência dos processos e a redução do desperdício alimentar. Empadas, pasteis, quiches, tostas, granola, bolos entre outros alimentos, são aqui cozinhados. A cozinha esta licenciada como Restaurante (PROCESSO Nº 279725 SAFM).
Casa nº 14. A produção de azeite no Montado do Freixo do Meio remonta à época dos Fenícios, 1000 A.C., Junto ao monte, a oliveira do tempo esta datada com mais de mil anos de idade. O moderno lagar por centrifugação é certamente um dos lagares mais pequenos do mundo, mas esta harmoniosamente integrado no nosso ecossistema. Para além do al zeithe, sumo de azeitona galega que produzimos, a polpa restante e o caroço, são fermentados e incorporados na dieta dos porcos alentejanos. O lagar labora duas toneladas por dia. Está licenciado no 892-2018.
Casa nº 15. A padaria do Freixo do Meio, originalmente conhecida como “Forno do Pão”, foi a última atividade de transformação de alimento a ser abandonada no Monte do Freixo do Meio e a primeira a ser recuperada na década de noventa. No forno de lenha secular com capacidade para 60 pães de 1 kg, cozemos três vezes por semana, às terças, quintas e sábados, o genuíno Pão Alentejano e o ancestral Pão de Bolota. Só fermentamos com levedura viva. A unidade esta licenciada no portal do Licenciamento Único sob o 441/2018-1.
Casa nº 18. A unidade de transformação de carne do Freixo do Meio foi a primeira pequena indústria deste género a ser construída numa exploração agrícola em Portugal. Esta autorizada a laborar carne de Bovino, Suíno, Ovino, Caprino, Aves e Caça. Trabalhamos semanalmente cerca de 800 kg de carne das diferentes espécies, exclusivamente pertencentes ao nosso ecossistema. Esta unidade é atualmente gerida pela empresa Abel, Cunha e Semedo, Lda. Licença nº 893/2018 DGV.
Casa nº 19. O fabrico artesanal e tradicional de enchidos de carne de porco alentejano foi, juntamente com o pão, o primeiro legado que recuperamos. As enormes chaminés estavam lá para alguma coisa, pelo que juntamos duas mulheres da aldeia, um porco, um alguidar e lá começamos. Hoje, para além da afamada salsicharia alentejana fumada na chaminé com lenha de azinho, especializamo-nos na alta salsicharia austríaca. Esta unidade é atualmente gerida pela empresa Abel, Cunha e Semedo, Lda. Licença nº 893-2018 GDV.
Casa nº 20. Podermos sacrificar nós próprios, como ato consciente de regulação, as aves do nosso ecossistema, foi uma vitoria parcial que alcançamos. Trabalhamos para um dia poder responsabilizarmo-nos também pelo abate das demais espécies. A unidade esta limitada ao sacrifício de 100 aves por semana e esta licenciada pela DGV sob o A2218/PTVW69R-V.
Casa nº 21. A preparação dos ovos obtidos na agrofloresta do Freixo do Meio, faz-se na unidade de classificação de ovos instalada no antigo celeiro do monte. Diariamente observamos através do ovoscópio, classificamos e carimbamos cerca de 300 ovos biológicos. O centro está licenciado com o nº 474/2018-1.
Casa nº 22. O Secador Solar instalado no Monte do Freixo do Meio foi desenvolvido na estação experimental de Oeiras com o objetivo de melhorar uma prática tão antiga quanto a humanidade, a secagem de alimentos para a sua conservação. A unidade com 300 m cúbicos de vidro temperado seca apenas com o sol, frutos, hortícolas, folhas, aromáticas e cogumelos.
a equipa
A equipe é coordenada pela Patrícia Pereira e formada por mais 9 colaboradores. O Joaquim Caixeiro coordena as atividades relacionadas com a carne onde trabalha a Paula Moreira, a Luísa Sardinha e o Alexandra Santos. A Edite Ferreira coordena as atividades da bolota, dos vegetais e de todas as outras áreas, com a ajuda da Ofélia Neto, da Manuela Silva, da Ana Carriço e da Laurinda Bengalinha.
Navegue
contactos
Herdade do Freixo do Meio
7050-705 Foros de Vale Figueira,
Portugal
(+351) 266 877 136
(Chamada para a rede fixa nacional)
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