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PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

O futuro que preservamos

A beleza e a magnificência do Montado assentam numa rede simbiótica de cooperação entre muitas espécies diferentes de plantas, animais, fungos e microrganismos.

Gato Bravo
Felis silvestris
Rato-cego
Aroeira
Pistacia lentiscus
Morcego-de-ferradura
Rhinolophus hiposiderus
Medronheiro
Arbutus unedo
Pilriteiro
Crataegus monogyna
Salamandra-de-pintas-amarelas
Salamandra salamandra
Escorpião-de-água
Guarda-rios
Alcedo athis
Libelinha
Borboleta-cauda-de-andorinha
Papilio machaon
Dedaleira
Digitalis purpúrea
Púcara
Macrolepiota procera
Borboleta-cauda-de-andorinha
Papilio machaon
Sardanisca-algerina
Psamodrommus algirus
Sardão
Timon lepidus
Orquídea
Ophrys sp.
Milafre-real
Milvus migrans
Borboleta-cauda-de-andorinha
Papilio machaon
Borboleta-do-medronheiro
Charaxes jasius
Libélula
Sapo-parteiro
Alytes sp.
Rã-verde
Pelophylax perezi
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O Montado do Freixo do Meio alberga mais de 1000 espécies catalogadas, selvagens e domésticas, como o gato bravo, emblemático por ser uma espécie ameaçada de extinção, que coabita com o açor, a águia de Bonelli, a águia calçada, a águia cobreira, a garça vermelha, a cegonha branca, o falcão abelheira, o tritão de ventre laranja, o tritão marmoreado pigmeu e muitos outros seres de elevada importância ecológica. 

O esplendor da antiga floresta portuguesa de sobro e azinho, um sistema agroflorestal medieval se não neolítico, que resulta de uma relação de respeito e harmonia entre o Homem e a Natureza, desenvolvida ao longo de séculos. A beleza e a magnificência do Montado assentam numa rede simbiótica de cooperação entre muitas espécies diferentes de plantas, animais, fungos e microrganismos. É uma verdadeira inspiração para a nossa comunidade humana.  

As espécies domésticas animais existentes no MFM assumem hoje no ecossistema natural, as funções que as espécies selvagens desempenhavam até serem por nós extintas (Auroque, Zebro, Sarrio, e outros). São seis das mais ancestrais raças da península ibérica, ou seja, mais próximas do antepassado selvagem que as originou: vaca barrosã, Ovelha merino preto, porco alentejano, cavalo sorraia, burro bagueiro e galinha negra lusitana. 

Este importante ecossistema do Mediterrâneo é um refúgio de biodiversidade reconhecido a nível mundial, onde é possível descobrir a vida selvagem e doméstica bem como observar a integração destes dois mundos num modelo agroecológico que permite a coabitação de um sistema de produção alimentar com elevados níveis de biodiversidade e de funcionalidade.  

Parte integrante desta floresta ancestral biodiversa são as hortas, as agroflorestas, as unidades de transformação alimentar, a componente social do monte tradicional alentejano do Freixo do Meio e as pessoas que o usam. 

Apesar do esforço desenvolvido neste projeto, todo este tesouro de que dependemos está verdadeiramente ameaçado: pela economia, pela atitude do homem, pelas alterações climáticas, e por outros fatores. Nos últimos cinquenta anos perdemos mais de metade da biodiversidade doméstica criada através de um esforço humano coletivo incalculável.

 
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